quinta-feira, setembro 30, 2004
Com carinho
Os cortinados abanaram, mas todas as janelas estavam fechadas. As portas do roupeiro, das mesas-de-cabeceira, e todas as gavetas se abriram e fecharam ferozmente, como que a tentarem assustar-me. Soube logo à partida que tudo não passava de um sonho, que tudo aquilo que se estava a passar era fruto da imaginação e da febre que se apoderou de mim como uma sanguessuga. De manhã, já com a luz do sol a entrar pelas frestas dos estores, pensava que tudo tinha terminado, mas quando olhei para o lado tinha a Manuela Moura Guedes a querer agarrar-se a mim, e foi aí que percebi que o pesadelo estava ainda a começar. Levantei-me num ápice, tomei um duche rápido, comi qualquer coisa, enfiei um comprimido pelas goelas abaixo, e fugi, a correr para o trabalho.Já à noite, com tremores de frio a correr-me pelo corpo, sem saber como consegui conduzir até casa, esperava-me um simples trocar de lâmpada na cozinha, tarefa para a qual não fui talhado, mas que, em condições normais, demoraria dois ou três minutos. Fui buscar o escadote, cinco degraus, pára-quedas incluído… subi três níveis, e vi logo que não conseguia nem olhar para cima nem para baixo devido às tonturas e ao pesar dos olhos, e se os fechasse podia ainda ser pior. Subi mais dois degraus, e do cimo daquele escadote, com as pernas a tremer, tentei olhar para baixo, e ao conseguir, vi pequenos leões bébés a quererem vir atrás de mim. Pensei que, não fosse a minha ciática ter atacado logo agora, e o Benfica estar no primeiro lugar da Liga mais competitiva de todos os tempos, descia do escadote, ia sentar-me ao computador e escrever que não sei o que hei-de escrever…
Quando não souberes, diz aqui ao pessoal que a gente inventa qualquer coisa. Já sabes é as condições: o dinheiro e o carro!
Beijinhos
Os cortinados abanaram, mas todas as janelas estavam fechadas. As portas do roupeiro, das mesas-de-cabeceira, e todas as gavetas se abriram e fecharam ferozmente, como que a tentarem assustar-me. Soube logo à partida que tudo não passava de um sonho, que tudo aquilo que se estava a passar era fruto da imaginação e da febre que se apoderou de mim como uma sanguessuga. De manhã, já com a luz do sol a entrar pelas frestas dos estores, pensava que tudo tinha terminado, mas quando olhei para o lado tinha a Manuela Moura Guedes a querer agarrar-se a mim, e foi aí que percebi que o pesadelo estava ainda a começar. Levantei-me num ápice, tomei um duche rápido, comi qualquer coisa, enfiei um comprimido pelas goelas abaixo, e fugi, a correr para o trabalho.Já à noite, com tremores de frio a correr-me pelo corpo, sem saber como consegui conduzir até casa, esperava-me um simples trocar de lâmpada na cozinha, tarefa para a qual não fui talhado, mas que, em condições normais, demoraria dois ou três minutos. Fui buscar o escadote, cinco degraus, pára-quedas incluído… subi três níveis, e vi logo que não conseguia nem olhar para cima nem para baixo devido às tonturas e ao pesar dos olhos, e se os fechasse podia ainda ser pior. Subi mais dois degraus, e do cimo daquele escadote, com as pernas a tremer, tentei olhar para baixo, e ao conseguir, vi pequenos leões bébés a quererem vir atrás de mim. Pensei que, não fosse a minha ciática ter atacado logo agora, e o Benfica estar no primeiro lugar da Liga mais competitiva de todos os tempos, descia do escadote, ia sentar-me ao computador e escrever que não sei o que hei-de escrever…
Quando não souberes, diz aqui ao pessoal que a gente inventa qualquer coisa. Já sabes é as condições: o dinheiro e o carro!
Beijinhos
terça-feira, setembro 28, 2004
Olá,
Hoje levantei-me por puro instinto animal, o despertador já tinha tocado há vinte minutos, e não fosse a minha força de vontade, espírito de sacrifício, e o raio da miúda a abanar-me para lhe ir ligar o Canal Panda ainda agora estava a dormir. Fui trabalhar, nos momentos em que não li blogues. Fui à casa de banho algumas quatro vezes, o que não é muito, em oito horas de trabalho, dá uma ida por cada meia-hora, mas um gajo tem que ocupar o tempo livre nem que para isso tenha que ir espreitar as pilinhas dos outros. Acabado o dia de trabalho, vim para casa, mas antes passei no infantário para ir buscar a bébé.
Eu sei que este post está demasiado pessoal para aquilo que estou habituado a escrever, mas não é isso que dá audiências? E, mais a mais, se eu escrever coisas do género olha hoje fiz construções com o cócó da minha filha depois de lhe ter mudado a fralda, ninguém ia acreditar, ou que em tempos também já tive uma coluna no DNA… pois é de acreditar, que quando eu era mais novo que ninguém se chegasse à coluna que estava mais encostada ao bar naquela discoteca muito conhecida lá para a outra margem, com o nome de DNA. Não é que eu goste de dançar, era mais para ver as pernas das gajas que iam para lá dançar, e também porque assim tinha um sitio para me sentar quando os shots de cerveja começavam a bater, e quase sempre, um ombro onde me encostar.
Porra! Este post está mesmo para esquecer, e ainda por cima, com aquela cena das pilinhas estou-me a sentir um tanto ou quanto gay… acho que se houvesse eleições hoje até estava capaz de votar no PP.
Aaaaaaaaaaaaaand… if you tolerate this… then your children will be next... will be next, will be neeeext!
PS: Só hoje digo “Viva O Acidental” porque lincou o meu amigo. Viva…!
Beijinhos, meus amores!
Hoje levantei-me por puro instinto animal, o despertador já tinha tocado há vinte minutos, e não fosse a minha força de vontade, espírito de sacrifício, e o raio da miúda a abanar-me para lhe ir ligar o Canal Panda ainda agora estava a dormir. Fui trabalhar, nos momentos em que não li blogues. Fui à casa de banho algumas quatro vezes, o que não é muito, em oito horas de trabalho, dá uma ida por cada meia-hora, mas um gajo tem que ocupar o tempo livre nem que para isso tenha que ir espreitar as pilinhas dos outros. Acabado o dia de trabalho, vim para casa, mas antes passei no infantário para ir buscar a bébé.
Eu sei que este post está demasiado pessoal para aquilo que estou habituado a escrever, mas não é isso que dá audiências? E, mais a mais, se eu escrever coisas do género olha hoje fiz construções com o cócó da minha filha depois de lhe ter mudado a fralda, ninguém ia acreditar, ou que em tempos também já tive uma coluna no DNA… pois é de acreditar, que quando eu era mais novo que ninguém se chegasse à coluna que estava mais encostada ao bar naquela discoteca muito conhecida lá para a outra margem, com o nome de DNA. Não é que eu goste de dançar, era mais para ver as pernas das gajas que iam para lá dançar, e também porque assim tinha um sitio para me sentar quando os shots de cerveja começavam a bater, e quase sempre, um ombro onde me encostar.
Porra! Este post está mesmo para esquecer, e ainda por cima, com aquela cena das pilinhas estou-me a sentir um tanto ou quanto gay… acho que se houvesse eleições hoje até estava capaz de votar no PP.
Aaaaaaaaaaaaaand… if you tolerate this… then your children will be next... will be next, will be neeeext!
PS: Só hoje digo “Viva O Acidental” porque lincou o meu amigo. Viva…!
Beijinhos, meus amores!
segunda-feira, setembro 27, 2004
Vou fugir, e já vou tarde!
Agora que os jogos Para-olimpicos estão a terminar, as perguntas que se impõem são: Onde estavam os árbitros portugueses nas corridas para cegos? Pá, e por favor não leiam a seguir, principalmente se quem está a ler pertence, de certa forma à família do Presidente do Sporting… Onde estava o Dias da Cunha durante as provas para deficientes mentais?
Ai, meu Deus, deixa-me rezar:
BA nosso que estais no céu
Santificado seja o vosso Blogue
Venha aqui o vosso linque
seja feita a minha vontade
Agora que os jogos Para-olimpicos estão a terminar, as perguntas que se impõem são: Onde estavam os árbitros portugueses nas corridas para cegos? Pá, e por favor não leiam a seguir, principalmente se quem está a ler pertence, de certa forma à família do Presidente do Sporting… Onde estava o Dias da Cunha durante as provas para deficientes mentais?
Ai, meu Deus, deixa-me rezar:
BA nosso que estais no céu
Santificado seja o vosso Blogue
Venha aqui o vosso linque
seja feita a minha vontade
assim na blogosfera como no céu.
(…)
Vejam o post de baixo, vejam… com som! Bazem deste, por favor!
Pare!
Podem fazê-lo por muita coisa. Por vós próprios, pelos vossos filhos, pelos vossos pais, netos, família inteira. Podem fazê-lo pelos vossos amigos, colegas, pelo animal do vosso chefe, até pela vossa sogra… mas por favor, deixem de fumar! Nunca se sabe...
sábado, setembro 25, 2004
Não negoceio abaixo de 4 000 € / mês e Audi A3 1.9 TDI
Comprei o DN, que me deu um jeitaço. Os folhetos promocionais do Continente, Carrefour e Lidl, e os cinquenta suplementos do Expresso de Sábado já estavam todos lidos e eu não ando a apertar-me durante o dia todo para chegar à casa de banho à noite e não ter nada para ler. O DNA, esse li-o mais tarde, que isto de ser um homem casado e pai de filhos não dá para fazer aquelas longas jornadas no WC, pois a mrs Fernandes começa logo com aquela gritaria de meia-noite que chega mesmo a acordar os vizinhos do prédio da frente, mais o hamster do cota que pensa que manda no prédio, e eu não estou para passar as minhas noites na esquadra, como aqui há dois meses atrás que lá fui parar porque o filho da puta do vizinho do sexto, que anda a roubar as gajas boas aqui da rua, foi fazer queixa da minha esposa, coitada, só porque às duas da manhã andava à minha procura aos gritos pelo prédio e a chamar-me cabrone e a dar-me com a vassoura da lareira nos cornos, tudo isto porque um gajo não é de ferro e de vez em quando lança um ou outro olhar à vizinha do oitavo frente.
Qual não é o meu espanto quando logo na primeira página… esta Rita… esta Rita… mas esta Rita é a Rititi do blogue! Cliquei logo, claro, queria confirmar aquilo que era já uma certeza, já dizia o Gabriel Alves: Rititi, um metro e setenta, cabelo puxado atrás, sorriso rasgado, e segundo as estatísticas, a ala esquerda mais vezes apanhada em fora de jogo da Liga Ibérica, com o seu quarenta e dois de mamas!
Aquela foto trouxe-me à memória uma colega da Escola C+S=AMOR, mais conhecida pela Escola do Charro e Sexo igual a Peace and Love, que mais tarde tentou a sua sorte no estrangeiro, mas o melhor que conseguiu lá arranjar foi como mulher-a-sempre numa moradia em Cascais. Não me lembro agora do nome dela, mas era jeitosa, a moça.
Força aí, Maria Rititi!
Comprei o DN, que me deu um jeitaço. Os folhetos promocionais do Continente, Carrefour e Lidl, e os cinquenta suplementos do Expresso de Sábado já estavam todos lidos e eu não ando a apertar-me durante o dia todo para chegar à casa de banho à noite e não ter nada para ler. O DNA, esse li-o mais tarde, que isto de ser um homem casado e pai de filhos não dá para fazer aquelas longas jornadas no WC, pois a mrs Fernandes começa logo com aquela gritaria de meia-noite que chega mesmo a acordar os vizinhos do prédio da frente, mais o hamster do cota que pensa que manda no prédio, e eu não estou para passar as minhas noites na esquadra, como aqui há dois meses atrás que lá fui parar porque o filho da puta do vizinho do sexto, que anda a roubar as gajas boas aqui da rua, foi fazer queixa da minha esposa, coitada, só porque às duas da manhã andava à minha procura aos gritos pelo prédio e a chamar-me cabrone e a dar-me com a vassoura da lareira nos cornos, tudo isto porque um gajo não é de ferro e de vez em quando lança um ou outro olhar à vizinha do oitavo frente.
Qual não é o meu espanto quando logo na primeira página… esta Rita… esta Rita… mas esta Rita é a Rititi do blogue! Cliquei logo, claro, queria confirmar aquilo que era já uma certeza, já dizia o Gabriel Alves: Rititi, um metro e setenta, cabelo puxado atrás, sorriso rasgado, e segundo as estatísticas, a ala esquerda mais vezes apanhada em fora de jogo da Liga Ibérica, com o seu quarenta e dois de mamas!
Aquela foto trouxe-me à memória uma colega da Escola C+S=AMOR, mais conhecida pela Escola do Charro e Sexo igual a Peace and Love, que mais tarde tentou a sua sorte no estrangeiro, mas o melhor que conseguiu lá arranjar foi como mulher-a-sempre numa moradia em Cascais. Não me lembro agora do nome dela, mas era jeitosa, a moça.
Força aí, Maria Rititi!
sexta-feira, setembro 24, 2004
3ª parte ( de 3 )
Exaustos, sabem agora que estiveram perto do limite, mas nunca se deixarem vencer, e sabiam que, mesmo tendo terminado uma etapa, ainda faltavam outras, fisicamente menos exigentes e portanto com um menor peso para a obtenção dos seus objectivos. Nessas brilharam. Tinham hipotecado todas as hipóteses de vencerem, mesmo tendo a noção que eram os melhores ( entre amadores ). A razão: uma simples carta. Uma carta topográfica. O caminho indicava um corta-fogo, e duvidámos que um corta-fogo pudesse estar representado em mim, quer dizer, eu nem sequer me conhecia a mim próprio…
Exaustos, sabem agora que estiveram perto do limite, mas nunca se deixarem vencer, e sabiam que, mesmo tendo terminado uma etapa, ainda faltavam outras, fisicamente menos exigentes e portanto com um menor peso para a obtenção dos seus objectivos. Nessas brilharam. Tinham hipotecado todas as hipóteses de vencerem, mesmo tendo a noção que eram os melhores ( entre amadores ). A razão: uma simples carta. Uma carta topográfica. O caminho indicava um corta-fogo, e duvidámos que um corta-fogo pudesse estar representado em mim, quer dizer, eu nem sequer me conhecia a mim próprio…
quinta-feira, setembro 23, 2004
O Circo na luta contra as insónias!
Caminhámos ( ou encaminharam-nos ) para uma situação em que a maioria das pessoas vive sufocada, aceita responsabilidades que sabe serem cruciais para a sua sobrevivência, assume riscos na esperança de um dia ter uma vida melhor. Sabe que se perder um emprego pode ter que esperar muito tempo pelo próximo. Assume o erro de outros quando é necessário, e sabe que pode cometer erros que poderão prejudicar outros. Arrisca ir para fora, e, juntamente com os que ficam exige direitos ( justamente ), mas esquece-se que por cá ucranianos andam a morrer de fome, e imagine-se, até alguns portugueses. Mesmo saudável, o ideal seria poder inscrever-se numa ou noutra cirurgia, daqui a três ou quatro anos poderá ser muito útil…
Pergunta-se porque será que a culpa é sempre do sistema… informático???!
Ou, de volta à última frase do post anterior: Se a falta de empenho, a desorganização, a desgovernação, a falta de vergonha na cara fossem modalidades paralimpicas, não estávamos todos agora a ressacar pela segunda medalha dos deficientes portugueses em Atenas.
Caminhámos ( ou encaminharam-nos ) para uma situação em que a maioria das pessoas vive sufocada, aceita responsabilidades que sabe serem cruciais para a sua sobrevivência, assume riscos na esperança de um dia ter uma vida melhor. Sabe que se perder um emprego pode ter que esperar muito tempo pelo próximo. Assume o erro de outros quando é necessário, e sabe que pode cometer erros que poderão prejudicar outros. Arrisca ir para fora, e, juntamente com os que ficam exige direitos ( justamente ), mas esquece-se que por cá ucranianos andam a morrer de fome, e imagine-se, até alguns portugueses. Mesmo saudável, o ideal seria poder inscrever-se numa ou noutra cirurgia, daqui a três ou quatro anos poderá ser muito útil…
Pergunta-se porque será que a culpa é sempre do sistema… informático???!
Ou, de volta à última frase do post anterior: Se a falta de empenho, a desorganização, a desgovernação, a falta de vergonha na cara fossem modalidades paralimpicas, não estávamos todos agora a ressacar pela segunda medalha dos deficientes portugueses em Atenas.
quarta-feira, setembro 22, 2004
“Da praxe” ( ou lá o que lhe quiserem chamar )
Estuda durante anos a fio. De noite, ou de dia conforme lhe dá mais jeito, ou porque, simplesmente lhe serve de desculpa para fazer o que quer que faça durante esse tempo. Gosta de estudar, ou não gosta, ou não tem paciência, ou tem mais que fazer, ou não foi ensinado a gostar, ou tem vergonha, apesar da sua inteligência. Acaba o curso, com maior ou menor dificuldade, aos vinte ou aos trinta, tanto faz, numa universidade pública ou privada, ou semi-pública, isso não interessa nada. Finalmente arranjou um emprego, tem que trabalhar noite e dia para alimentar os filhos, a mulher, o marido, um ou outro vicio… Conforme a sua mentalidade, educação, ou formação, ou porque não tem outra hipótese, é capaz de abdicar do tempo com os filhos, com a família, e gastá-lo a trabalhar, porquê? A favor da empresa, dos accionistas, mas também pela manutenção do seu posto de trabalho, também pelo orgulho de ter cumprido, de ter alcançado este ou aquele objectivo. É assim durante anos… tem a certeza que sozinho teria sido incapaz, que sem a ajuda daqueles que têm uma remuneração pouco acima do ordenado mínimo seria impossível. Sucessivamente goza as férias que ficaram por gozar no ano anterior…
Não percebe como é possível uma Ministra, a uma simples pergunta como “O que vai fazer se isto acontecer?” é capaz de responder “Sei lá, ainda nem sequer pensei nisso, percebe? “.
Estuda durante anos a fio. De noite, ou de dia conforme lhe dá mais jeito, ou porque, simplesmente lhe serve de desculpa para fazer o que quer que faça durante esse tempo. Gosta de estudar, ou não gosta, ou não tem paciência, ou tem mais que fazer, ou não foi ensinado a gostar, ou tem vergonha, apesar da sua inteligência. Acaba o curso, com maior ou menor dificuldade, aos vinte ou aos trinta, tanto faz, numa universidade pública ou privada, ou semi-pública, isso não interessa nada. Finalmente arranjou um emprego, tem que trabalhar noite e dia para alimentar os filhos, a mulher, o marido, um ou outro vicio… Conforme a sua mentalidade, educação, ou formação, ou porque não tem outra hipótese, é capaz de abdicar do tempo com os filhos, com a família, e gastá-lo a trabalhar, porquê? A favor da empresa, dos accionistas, mas também pela manutenção do seu posto de trabalho, também pelo orgulho de ter cumprido, de ter alcançado este ou aquele objectivo. É assim durante anos… tem a certeza que sozinho teria sido incapaz, que sem a ajuda daqueles que têm uma remuneração pouco acima do ordenado mínimo seria impossível. Sucessivamente goza as férias que ficaram por gozar no ano anterior…
Não percebe como é possível uma Ministra, a uma simples pergunta como “O que vai fazer se isto acontecer?” é capaz de responder “Sei lá, ainda nem sequer pensei nisso, percebe? “.
Ou, de volta ao nível e à linha editorial do blogue: A Ministra decidiu fazer a coisa à mão… também, como uma cara daquelas…!
terça-feira, setembro 21, 2004
Information of the Blogger
Had to a informático problem generated by the technician of blogger for always walking to micose coceiting, the BA will not be able today to still place post promise. It enters in such a way we ask for please that they do not blame the BA for this delay, if somebody must assume this error is we and therefore our excuses.
Scratchers Bloggers
Had to a informático problem generated by the technician of blogger for always walking to micose coceiting, the BA will not be able today to still place post promise. It enters in such a way we ask for please that they do not blame the BA for this delay, if somebody must assume this error is we and therefore our excuses.
Scratchers Bloggers
segunda-feira, setembro 20, 2004
Comunicado
BA
Eu, na qualidade de Secretário de Estado da Inspiração informo que o post mencionado abaixo não será colocado dentro do prazo prometido, e que isso só deverá acontecer daqui a algumas horas, talvez muitas. A origem deste facto está ainda por apurar, mas admito que a falha tenha mesmo sido qualquer coisa que não me ocorre neste momento. Às mentes lesadas, os meus sinceros pedidos de desculpa.
BA
sexta-feira, setembro 17, 2004
Em breve
Versão descodificada do Dragostea Din Tei. A música fica só por dois ou três dias, o suficiente para a aprenderem.
Assim que a minha sanidade mental regressar, prometo que publicarei aqui a 3ª parte da história...
Versão descodificada do Dragostea Din Tei. A música fica só por dois ou três dias, o suficiente para a aprenderem.
Assim que a minha sanidade mental regressar, prometo que publicarei aqui a 3ª parte da história...
2ª parte
O momento pelo qual ansiosamente esperaram era já presente, e quando olharam para a carta acharam tudo demasiado simples, afinal eram amadores no meio de amadores, as possibilidades de sucesso eram elevadas. Queriam ser os primeiros, mas o sol tinha-se escondido e levara a sorte com ele. A carta quase se desfez, mas era ainda visível o caminho que faltava percorrer, e mesmo tendo falhado um trilho, com um pouco de sorte rapidamente recuperariam. Os primeiros dez minutos até foram divertidos, mas os segundos cem debaixo de chuva torrencial, granizo, e escuridão, mais aqueles caminhos percorridos de trás para a frente que os levavam a lado nenhum só conseguiram ser ultrapassados graças a três ou quatro pedaços de frutas cristalizadas cobertas de lama que conseguiram dividir pelos três, e a uns amendoins que tinham petiscado ao pequeno-almoço, como acompanhamento de uma cerveja quente.
Peço desculpa, mas nem sempre a inspiração aparece, e durante a noite atravessei um dos meus momentos TVI… enfim, tentarei agora redimir-me.
Ouvi que um camião se despistou algures em Portugal e que deixou cair 200 kg de palha no meio da via. Pensei logo, boa, talvez tenham sido os Acidentais… naaaaaa, disse, provavelmente haveria por lá uma ou outra dama!
Ouvi que um camião se despistou algures em Portugal e que deixou cair 200 kg de palha no meio da via. Pensei logo, boa, talvez tenham sido os Acidentais… naaaaaa, disse, provavelmente haveria por lá uma ou outra dama!
Consegui? Fixe, agora vou preparar a 2ª parte…
1ª parte
O despertar, ainda com o sabor das cervejas e o cheiro das cartas em cima da mesa, com a alegria de terem sacado aos amigos os trocos que tinham perdido na noite anterior, talvez antes do despertar do próprio sol, seria o primeiro passo de uma longa jornada, que se iria desenrolar nos próximos dois dias. Quando chegaram à Vila, ainda o sol era criança, e numa 4L à sua frente alguém se dava ao trabalho de colocar pão nas portas de alguns estabelecimentos comerciais. Qualquer pessoa já teve os seus momentos de doidice, pensaram, se quisessem ser santos não teria feito sentido aquele saco cheio de carcaças estar já no interior do carro...
O despertar, ainda com o sabor das cervejas e o cheiro das cartas em cima da mesa, com a alegria de terem sacado aos amigos os trocos que tinham perdido na noite anterior, talvez antes do despertar do próprio sol, seria o primeiro passo de uma longa jornada, que se iria desenrolar nos próximos dois dias. Quando chegaram à Vila, ainda o sol era criança, e numa 4L à sua frente alguém se dava ao trabalho de colocar pão nas portas de alguns estabelecimentos comerciais. Qualquer pessoa já teve os seus momentos de doidice, pensaram, se quisessem ser santos não teria feito sentido aquele saco cheio de carcaças estar já no interior do carro...
quinta-feira, setembro 16, 2004
Vergonha
é ir ao café com essa monstra das bolachas que aparece na foto aí do lado, e ela começar a pedir comida aos vizinhos da mesa do lado. Qualquer dia ainda pensam que o pai lhe anda a comer o Cerelac...
é ir ao café com essa monstra das bolachas que aparece na foto aí do lado, e ela começar a pedir comida aos vizinhos da mesa do lado. Qualquer dia ainda pensam que o pai lhe anda a comer o Cerelac...
terça-feira, setembro 14, 2004
Que carta sou?
Não sou estrela, não sou maluco, não me dou bem com a justiça, sou branco demais para ser o sol!
Eu sou mas é uma carta topográfica... e tu? Não percas o próximo!
Não sou estrela, não sou maluco, não me dou bem com a justiça, sou branco demais para ser o sol!
Eu sou mas é uma carta topográfica... e tu? Não percas o próximo!
segunda-feira, setembro 13, 2004
Palavras que gosto
Este texto não tem nada a ver com futebol. Eu gosto muito de me rir, e rio muito a ver o Sporting e o Benfica na televisão, mais com o Sporting, confesso. Às vezes dá-me para a maluquice, e quando isso acontece eu rio à maluca, que é mais ou menos como os macacos riem, faço cócegas no sovaco e ao mesmo tempo u-u-u-u-u-u-u-u. Sovaco… como gosto desta palavra! Quando me rio assim lembro-me sempre do dia em que descobri que me estavam a crescer os primeiros pêlos debaixo dos sovacos, ontem, durante o jogo do Benfica…
Os macacos gostam de bananas, e sempre me lembro desse génio da música portuguesa mais a sua famosíssima como o macaco gosta de banana eu gosto de ti… escondi o cacho debaixo da cama e comi comi. Aqui entram a segunda e terceira palavra que gosto, cacho e choco… cacho de banana, choco de sono, cama. Como é gratificante repetir energicamente estas palavras!
Rir também é muito giro, a palavra. Mas hoje em dia utiliza-se muito mais a palavra lol, muito mais interessante, principalmente nas suas variantes lolada e lololol ( lo-lo-lol ) . E noutra: eu sou muito nostálgico, e lembro-me muitas vezes do meu tempo de escola. Nessa altura havia lá uma miúda que era conhecida por andar com todos, não me lembro agora do nome dela, só sei que a tratávamos por Lola… Aquilo é que era uma lolada total!
Os macacos gostam de bananas, e sempre me lembro desse génio da música portuguesa mais a sua famosíssima como o macaco gosta de banana eu gosto de ti… escondi o cacho debaixo da cama e comi comi. Aqui entram a segunda e terceira palavra que gosto, cacho e choco… cacho de banana, choco de sono, cama. Como é gratificante repetir energicamente estas palavras!
Rir também é muito giro, a palavra. Mas hoje em dia utiliza-se muito mais a palavra lol, muito mais interessante, principalmente nas suas variantes lolada e lololol ( lo-lo-lol ) . E noutra: eu sou muito nostálgico, e lembro-me muitas vezes do meu tempo de escola. Nessa altura havia lá uma miúda que era conhecida por andar com todos, não me lembro agora do nome dela, só sei que a tratávamos por Lola… Aquilo é que era uma lolada total!
sexta-feira, setembro 10, 2004
Jura!?
Entrei no Centro de Saúde, não havia muita gente. A minha filha estava doente, já era tarde, o aconselhável seria levá-la para ser vista por um médico. Ia ao colo. Quando me dirigi à recepção, do outro lado, muito prontamente perguntaram se era para a menina a consulta de urgência. É? Então faça uma coisa, vá ao Hospital, pois o médico que está cá não vai ligar nenhuma à bebé… Eu achei isto incrível, quer dizer… nunca tinha visto uma recepcionista simpática num Centro de Saúde.
Entrei no Centro de Saúde, não havia muita gente. A minha filha estava doente, já era tarde, o aconselhável seria levá-la para ser vista por um médico. Ia ao colo. Quando me dirigi à recepção, do outro lado, muito prontamente perguntaram se era para a menina a consulta de urgência. É? Então faça uma coisa, vá ao Hospital, pois o médico que está cá não vai ligar nenhuma à bebé… Eu achei isto incrível, quer dizer… nunca tinha visto uma recepcionista simpática num Centro de Saúde.
quinta-feira, setembro 09, 2004
Eu juro, eu juro que não manipulei!
| B | Beautiful |
| A | Appealing |
Vi na Bananada, que copiou da Duende, que por sua vez já tinha fanado à Ruiva, que viu na Cumplice. E tu? Do que estás à espera? Não percas o próximo...
O tempo
São onze horas, cinquenta e oito minutos e três segundos. A noite avança, mas nem por isso os segundos deixam de passar, como os pensamentos, flúem uns atrás dos outros, os ponteiros, os três, atropelam-se como as duvidas, as certezas e os sentimentos, numa fuga que só termina quando o sol adormece…
…São onze horas, cinquenta e nove segundos e quarenta segundos. Porquê escrever pensamentos se posso escrever as horas?
São onze horas, cinquenta e oito minutos e três segundos. A noite avança, mas nem por isso os segundos deixam de passar, como os pensamentos, flúem uns atrás dos outros, os ponteiros, os três, atropelam-se como as duvidas, as certezas e os sentimentos, numa fuga que só termina quando o sol adormece…
…São onze horas, cinquenta e nove segundos e quarenta segundos. Porquê escrever pensamentos se posso escrever as horas?
quarta-feira, setembro 08, 2004
Desabafo ( isto não dá para postar por isso ninguém me ouve )
Além disso vai jogar a selecção.
Atão hoje tudo em grandes conversações aí nos comentários dos blogues e aqui nada não é? Não faz mal... Um dia ainda vão precisar de mim, pedir-me duas ou três mil visitas emprestadas e eu também vou fazer de conta que não é nada comigo.
Além disso vai jogar a selecção.
Atão hoje tudo em grandes conversações aí nos comentários dos blogues e aqui nada não é? Não faz mal... Um dia ainda vão precisar de mim, pedir-me duas ou três mil visitas emprestadas e eu também vou fazer de conta que não é nada comigo.
Quem achar este post demasiado longo pode ler só a linha número cinco
1º. Ler o texto abaixo;
2º. Perguntar: “Então e o tal emprego?”;
3º. Ir beber um copo de água;
4º. Questão: Já lincaste o circo? Se não, passa para a 5 e depois para a 7, se sim, passa à 6;
5º. É a lincar!;
6º. Grita: “Eu fui dos primeiros a descobrir o BA”
7º. Suspiro de alivio.
8º. Pausa para café;
9º. Ganhar fôlego e repetir sem respirar: “Água, malte, cereais não maltados, xarope de glucose, lúpulo, e antioxidante E224 todos juntos é do melhor que há!”
10º. Não há!
1º. Ler o texto abaixo;
2º. Perguntar: “Então e o tal emprego?”;
3º. Ir beber um copo de água;
4º. Questão: Já lincaste o circo? Se não, passa para a 5 e depois para a 7, se sim, passa à 6;
5º. É a lincar!;
6º. Grita: “Eu fui dos primeiros a descobrir o BA”
7º. Suspiro de alivio.
8º. Pausa para café;
9º. Ganhar fôlego e repetir sem respirar: “Água, malte, cereais não maltados, xarope de glucose, lúpulo, e antioxidante E224 todos juntos é do melhor que há!”
10º. Não há!
terça-feira, setembro 07, 2004
Hoje
é um dia importante, por isso preciso de concentração e muita, muita sorte. Mesmo que não consiga mudar de emprego, se não for multado outra vez já é muito bom.
Enquanto vou e venho, deixo aqui um pensamento para todos reflectir-mos: O europeu de futebol, por ter sido relaizado em Portugal, trouxe muitos beneficios a todos os portugueses, principalmente às portuguesas, nomeadamente às mulheres dos jogadores da selecção...
Deixo outro, porque se calhar vou demorar um bocado: Os activistas pró-vida dizem que sempre é melhor usar meios contraceptivos se o casal não tem condições para criar ( mais ) filhos, enquanto os pró-aborto dizem que mais vale abortar que criar ( mais ) filhos sem as minimas condições. Das duas uma, ou abortamos já este Governo, ou então nas próximas eleições vamos todos enfiar um preservativo gigante por Portugal acima...
Beijinhos a todos!
é um dia importante, por isso preciso de concentração e muita, muita sorte. Mesmo que não consiga mudar de emprego, se não for multado outra vez já é muito bom.
Enquanto vou e venho, deixo aqui um pensamento para todos reflectir-mos: O europeu de futebol, por ter sido relaizado em Portugal, trouxe muitos beneficios a todos os portugueses, principalmente às portuguesas, nomeadamente às mulheres dos jogadores da selecção...
Deixo outro, porque se calhar vou demorar um bocado: Os activistas pró-vida dizem que sempre é melhor usar meios contraceptivos se o casal não tem condições para criar ( mais ) filhos, enquanto os pró-aborto dizem que mais vale abortar que criar ( mais ) filhos sem as minimas condições. Das duas uma, ou abortamos já este Governo, ou então nas próximas eleições vamos todos enfiar um preservativo gigante por Portugal acima...
Beijinhos a todos!
segunda-feira, setembro 06, 2004
Toucá c’uma dificuldad’em decidir do camano
Eu gostava de escrever qualquer coisa séria sobre o aborto, que Deus tem ( qDt ), mas já fiz aqui no blog várias referências ao Acidental, pá, e acho que isso era abusar um bocado da minha sorte, portanto talvez escreva sobre o Benfica, qDt, mas não me ocorre nada, vou pensar em qualquer coisa relacionada com a democracia em Portugal, qDt…Queria conseguir falar seriamente acerca do terrorismo internacional, mas só me ocorre que o Mourinho ameaçou voltar ao nosso país, e ninguém fez nada… Já sei, vou escrever algo sério sobre as eleições nos EUA que vão decidir o próximo presidente da humanidade, mas que afinal não nos diz respeito, pois vivemos num mundo à parte. Resta-me dizer que este blogue não é um forum de discussão, por isso leiem e andem!
Eu gostava de escrever qualquer coisa séria sobre o aborto, que Deus tem ( qDt ), mas já fiz aqui no blog várias referências ao Acidental, pá, e acho que isso era abusar um bocado da minha sorte, portanto talvez escreva sobre o Benfica, qDt, mas não me ocorre nada, vou pensar em qualquer coisa relacionada com a democracia em Portugal, qDt…Queria conseguir falar seriamente acerca do terrorismo internacional, mas só me ocorre que o Mourinho ameaçou voltar ao nosso país, e ninguém fez nada… Já sei, vou escrever algo sério sobre as eleições nos EUA que vão decidir o próximo presidente da humanidade, mas que afinal não nos diz respeito, pois vivemos num mundo à parte. Resta-me dizer que este blogue não é um forum de discussão, por isso leiem e andem!
sábado, setembro 04, 2004
Que Deus tem
Uma das coisas que me deixa confuso é utilizar-se, à frente de pessoas/animais que já não se encontram no nosso mundo, a expressão “ que Deus tem “. Por exemplo: Quando era pequenino tinha um peixinho vermelho, que Deus tem…
Uma das coisas que me deixa confuso é utilizar-se, à frente de pessoas/animais que já não se encontram no nosso mundo, a expressão “ que Deus tem “. Por exemplo: Quando era pequenino tinha um peixinho vermelho, que Deus tem…
sexta-feira, setembro 03, 2004
Fã...
Que há por aí gente que gosta de por aqui passar, lá isso deve haver. Que há gente capaz de passar aqui todos os dias, também. Várias vezes ao dia, imagino que sim...
Fãs há muitos, gosto de todos, mas como a sardas não há nenhum... reparem só nos blogs favoritos dela!
Que há por aí gente que gosta de por aqui passar, lá isso deve haver. Que há gente capaz de passar aqui todos os dias, também. Várias vezes ao dia, imagino que sim...
Fãs há muitos, gosto de todos, mas como a sardas não há nenhum... reparem só nos blogs favoritos dela!
quinta-feira, setembro 02, 2004
Como na TRÓPA!
Quando vejo a minha filha a andar/rastejar de gatas, começo logo com tremeliques, e com a sensação que a miúda que se quer Lili, no futuro vai desejar seguir uma carreira militar. Não tenciono impedi-la… só não gostava, para o bem dela, que venha a passar o seu dia-a-dia no meio de gajas.
Quando vejo a minha filha a andar/rastejar de gatas, começo logo com tremeliques, e com a sensação que a miúda que se quer Lili, no futuro vai desejar seguir uma carreira militar. Não tenciono impedi-la… só não gostava, para o bem dela, que venha a passar o seu dia-a-dia no meio de gajas.
quarta-feira, setembro 01, 2004
Toma lá que já almocei!
Livrei-me da cadeia e da clínica de recuperação, mas não me consegui escapar à multa… por falar em multa, quando for grande gostava de ter um emprego onde tenha que conduzir em auto-estrada, de vinte em vinte quilómetros abrir a janela, meter a mão de fora, e apontar repetidamente para a berma até o carro de trás parar. Depois é só esperar que o colega do lado cumpra o seu dever, enquanto eu coçarei a tomateira e pergunto ao “cliente”, ó Sôr não-sei-quantos, O que é que você faz da vida? Qualquer que seja a resposta, virarei a cara para o lado enquanto continuarei a pensar na morte da bezerra, ou em como levava porrada da escola toda, só tirava era uns e dois a matemática e a português, e para me vingar vou ser policia, continuarei a ter medos dos ciganos que nem o nono ano têm, quanto mais a carta de condução, mas darei porrada nos pretos, de mês a mês pego numa das putas lá das redondezas, dou-lhe umas chapadas na cara, até ela aceitar o leve três pague dois que o colega lhe propôs. Isto, claro, depois de ter enfardado vinte fatias de presunto, bebido dez minis à pala do troglodita que tem medo de ser apanhado porque a tal máquina de jogos até dá uns trocos mas é proibida por lei. Quando terminar o serviço tenho tempo suficiente para comprar uma Playstation 2 para o puto que está farto de pedir e agora que o traficante de droga até me deu uns trocos deixa-me lá aproveitar e compro também já aquele relógio que a minha mulher pediu, pode ser que assim ela me perdoe aquele olho negro do outro dia. Quando acordar deste meu sonho já terei que meter outra vez a mão de fora, que chatice, agora que o paneleiro que ia ao meu lado me começava a estimular o clitoris...
Livrei-me da cadeia e da clínica de recuperação, mas não me consegui escapar à multa… por falar em multa, quando for grande gostava de ter um emprego onde tenha que conduzir em auto-estrada, de vinte em vinte quilómetros abrir a janela, meter a mão de fora, e apontar repetidamente para a berma até o carro de trás parar. Depois é só esperar que o colega do lado cumpra o seu dever, enquanto eu coçarei a tomateira e pergunto ao “cliente”, ó Sôr não-sei-quantos, O que é que você faz da vida? Qualquer que seja a resposta, virarei a cara para o lado enquanto continuarei a pensar na morte da bezerra, ou em como levava porrada da escola toda, só tirava era uns e dois a matemática e a português, e para me vingar vou ser policia, continuarei a ter medos dos ciganos que nem o nono ano têm, quanto mais a carta de condução, mas darei porrada nos pretos, de mês a mês pego numa das putas lá das redondezas, dou-lhe umas chapadas na cara, até ela aceitar o leve três pague dois que o colega lhe propôs. Isto, claro, depois de ter enfardado vinte fatias de presunto, bebido dez minis à pala do troglodita que tem medo de ser apanhado porque a tal máquina de jogos até dá uns trocos mas é proibida por lei. Quando terminar o serviço tenho tempo suficiente para comprar uma Playstation 2 para o puto que está farto de pedir e agora que o traficante de droga até me deu uns trocos deixa-me lá aproveitar e compro também já aquele relógio que a minha mulher pediu, pode ser que assim ela me perdoe aquele olho negro do outro dia. Quando acordar deste meu sonho já terei que meter outra vez a mão de fora, que chatice, agora que o paneleiro que ia ao meu lado me começava a estimular o clitoris...
